Se teve alguma coisa que aprendi em anos fazendo terapia é que para termos uma relação saudável ela precisa ser equilibrada.
Deve haver a percepção que as partes estejam contribuindo com o mesmo empenho para a relação dar certo. Isso vale para as relações pessoais e para as profissionais.
Se numa relação entre um casal existe a sensação que um se esforça mais do que o outro tanto para manter material quanto emocionalmente a relação, isso gera um grande desequilíbrio.
No ambiente de trabalho é a mesma coisa, a sensação que existe alguma distorção em relação a salários e benefícios dentro da equipe causa um desequilíbrio em toda organização, que faz com que os processos não fluam adequadamente.
As políticas de salários, benefícios e atribuições devem ser claras, já que é natural que as pessoas trabalhem por uma condição melhor, assim como é natural que a empresa busque um profissional que contribua para o seu crescimento, e nisso reside o equilíbrio.
Se existe por parte da empresa alguma insatisfação o feedback está aí para isso, não desista do colaborador antes de dar a possiblidade dele atender as expectativas da organização.
Se a situação financeira não está boa, deve ser adotada a mesma política para todos, nada pior do que privilegiar alguns e deixar desprotegidos quem não tem a mesma influência. Segredo em relação a essa questão não ajuda e nem adianta.
Não é favor entregar o melhor desempenho possível. Não é favor pagar uma remuneração justa. As políticas devem ser claras.
Elogios e tapinha nas costas também não adiantam, afinal de contas a gente não quer só comida, não é verdade?
Mas e se a empresa que eu trabalho é injusta, o que eu faço? Busque outra empresa.
Não é tão fácil? Se desvincule emocionalmente dela, não crie expectativas e se prepare para uma oportunidade melhor.
Acredite e invista em você.
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